No silêncio sombrio do palácio, onde intrigas e segredos andam de mãos dadas, uma morte misteriosa se desenrola. O veneno é a suspeita óbvia. Mas a verdade? Ah, a verdade tem um gosto muito mais amargo.

O Episódio 3 da segunda temporada de The Apothecary Diaries mergulha fundo na complexa teia de Lady Jin, uma consorte envolta em mistério, bandagens… e mentiras. O caso parecia simples: envenenamento. Mas, como sempre, Maomao vê o que ninguém mais enxerga. E a chave para o enigma? Cogumelos.


Quem foi Lady Jin?

Lady Jin era uma consorte de status mediano, filha de um oficial influente da corte. No entanto, um ano antes, ela foi acometida por uma estranha doença, que a deixou reclusa. Seu rosto sempre coberto por bandagens, suas palavras limitadas a sussurros. Jinshi, atencioso como sempre, visitava-a mensalmente para checar sua condição.

Então, ela morreu. E no funeral, outra consorte de posição inferior causou um verdadeiro escândalo, acusada de ter envenenado Lady Jin. Mas, por mais dramático que parecesse, faltava uma peça essencial: provas.

Essa consorte também usava bandagens e, curiosamente, havia rumores de que Lady Jin tentara envenená-la anos antes. Seria vingança? Ou algo muito pior?


Maomao e os cogumelos fatais

Jinshi, sempre desconfiado, pede a Maomao que procure cogumelos venenosos nos arredores do palácio. A ligação entre Lady Jin e a consorte enfaixada já parecia suspeita, mas ao investigar a fundo, Maomao encontra o cogumelo certo, no lugar errado.

Próximo ao palácio, em meio à floresta, uma área fedia a putrefação. O cheiro pesado do passado escondido. E ali, crescendo firmes e impiedosos, estavam cogumelos que só nascem perto de corpos em decomposição.

Algo — ou alguém — esteve enterrado ali.


A verdade por trás da farsa

Maomao não diz nada diretamente a Jinshi, mas, para nós, a verdade é clara: Lady Jin não foi envenenada.

Ela já estava morta há um ano.

A mulher que todos acreditavam ser Lady Jin… era, na verdade, sua dama de companhia, Tao.

Tao estava prestes a deixar o palácio para se casar, mas havia um problema: ela e Lady Jin eram incrivelmente parecidas. E a consorte tratava sua serva como lixo. Alguma discussão entre as duas saiu do controle — talvez um golpe impulsivo, talvez um acidente — e Lady Jin morreu ali mesmo, sem testemunhas, sem alarde.

E então, o grande truque começou.

Para encobrir o crime, as outras criadas obrigaram Tao a assumir o lugar da consorte. Bandagens cobrindo o rosto ajudaram a manter a farsa, e, como Jinshi só a via uma vez por mês, bastava que Tao se calasse e parecesse doente.

Mas havia um limite para essa mentira.

O casamento de Tao estava se aproximando, e a verdade começaria a emergir. E, para impedir isso… Tao foi silenciada de vez. Envenenada.

O jogo político do palácio engoliu mais uma vida, e no fim, ninguém sentiu falta da verdadeira Lady Jin.


O futuro do palácio e um presságio curioso

Enquanto os bastidores do palácio continuam repletos de intrigas e tragédias, Jinshi tem outros planos. Ele deseja abrir uma escola para os criados do palácio, permitindo que aprendam a ler — um detalhe que pode mudar completamente a dinâmica do lugar.

E falando em prenúncios, um pequeno sapo apareceu no episódio. Para os fãs atentos, isso é uma dica clara: a famosa cena do sapo está chegando.

No próximo episódio, devemos ver a aguardada dança do espírito da lua, além de mais detalhes sobre Shisui e seu papel nessa trama.

O palácio nunca dorme. E Maomao? Bom, ela continua vendo além do que é permitido.

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